Os impactos das alterações climáticas são cada vez mais notórios em todo o Planeta. Os fenómenos atmosféricos são bastante mais extremos e, como tal, Portugal não foge à regra. 

Trinta e seis por cento do seu território é coberto por floresta. Esta tem vindo a sofrer não só pelos eventos climáticos alterados como também por outros fatores adjacentes como pragas, fogos e até plantas invasoras.
A falta de água e as temperaturas extremas que fustigaram este ano a Europa, e consequentemente Portugal, resultaram em graves desafios para todos os pilares da sociedade, bem como para todos os ecossistemas.
De acordo com os últimos relatórios do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, só no ano 2022 foram registadas: duas ondas de calor; 13 dias consecutivos de onda de calor; a temperatura do solo ultrapassou os 60° C; valor extremo de 47° C registado em julho.
Estes pontos aliados à precipitação inferior à normal, entre novembro de 2021 e outubro de 2022, resultaram num cenário de aumento significativo de seca no nosso país.
Esta seca levou à diminuição da quantidade de água disponível nas reservas hídricas, como por exemplo nos caudais dos rios, lagos, albufeiras, bem como uma forte diminuição de água nos solos.
A água é importante para os vários processos fisiológicos das árvores das nossas florestas. Contudo, o forte stress hídrico a que estiveram sujeitas, devido à sua dificuldade de absorção de água pelas raízes, pode levar a um decréscimo da produtividade ou até mesmo à sua morte.
No fundo todas estas condicionantes climáticas tiveram impacto no crescimento da árvore de Natal do Parque Biológico.
Este pequeno pinheiro visa consciencializar quem nos visita para os desafios que as alterações climáticas e, consequentemente a seca, acarretam para o futuro das nossas florestas.
Uma das formas de mitigar os efeitos de uma seca passa por mudanças no comportamento diário dos indivíduos no que concerne ao consumo de água. Assim sendo – Vamos poupar água?