Além da biodiversidade, há outro património que pode ser apreciado pelos peregrinos.

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Espigueiro:

Também conhecido por canastro, é uma estrutura normalmente de pedra e madeira. Existe para secar as espigas de milho, protegendo o cereal dos ratos. O milho é colhido no outono. 

Muro de pasta:

Orlando Ribeiro definiu a pasta como uma prancha de granito, delgada e talhada com certa regularidade, não tanta que os seus lados se ajustem perfeitamente: nas vedações os elementos encostam-se uns aos outros; nas casas, as juntas levam sempre um reboco caiado, mostrando um estranho aspeto listrado de alto e baixo.
RIBEIRO, O. A civilização do granito no Norte de Portugal (elementos para o seu estudo). Geografia e Civilização, pp. 24.

Mosteiro de Grijó:

A sua origem é anterior à fundação de Portugal. Este mosteiro representa um edifício importante na história civil e eclesiástica portuguesa. Ligam-se ao mosteiro vestígios e documentos com mais de um milhar de anos de história.

Alminhas:

São património artístico-religioso. Configuram pequenos altares onde se pode deixar uma oração. Por vezes há velas e lamparinas deixadas por quem vai ali, assim como oferendas de flores.
São instituídas nas encruzilhadas, com frequência de caminhos rurais, em matas ou perto de cursos de água, mas não exclusivamente. Podem igualmente ser aplicadas em muros ou na frontaria de casas.

Albergue:

Surgiu com a formação da Confraria de Santiago da Paróquia de S. Salvador de Grijó. Sentiu-se necessidade de albergar peregrinos que percorrem o Caminho Português de Santiago.

Padrão de D. Sancho:
D. Rodrigo Sanches, filho bastardo de D. Sancho I, morreu junto ao mosteiro de Grijó, no padrão velho, onde há a referência ao facto.