Assinalado a 4 e 5 de julho, este dia mundial pretende destacar a necessidade de preservar as diferentes espécies de pirilampo.
Ao observar estes bioindicadores da qualidade ambiental, o ser humano encanta-se com o fenómeno da bioluminescência que lhes é peculiar. Mas isso não é suficiente, pois os pirilampos enfrentam, em todo o planeta, vários tipos de ameaça, como é o caso da destruição de habitat, do uso exagerado de pesticidas ou da poluição luminosa, que pode impedi-lo de comunicar e até de se reproduzir.
Este dia mundial foi estabelecido pela Fireflyers International Network (FIN), que junta mais de quatrocentos membros de cerca de 36 países.
Em Vila Nova de Gaia, o Parque Biológico é bem conhecido pelas Noites dos Pirilampos, que decorrem normalmente em junho e juntam cerca de duzentos visitantes por noite, divididos em vários grupos guiados por pessoas habilitadas para esse efeito. Em 2020, por razões de segurança face à pandemia, essas noites não aconteceram.
Contudo, celebramos o Dia Mundial dos Pirilampos com este cartaz que descreve as espécies observadas em Portugal. Pode descarregá-lo se desejar!
No Parque Biológico há várias espécies: o pirilampo-lusitânico (Luciola lusitanica), o pirilampo-ibérico (Lampyris iberica), o pirilampo-europeu (Lampyris noctiluca), o pirilampo-pequeno-de-lunetas (Lamprohiza mulsantii), o pirilampo-grande-de-lunetas (Lamprohiza paulinoi) e o pirilampo-preto (Phosphaenus hemipterus).
A FIN recomenda, a nível mundial, que, diante da pandemia, se celebre o dia dos pirilampos com atividades adequadas às necessárias restrições de contacto social. Recomenda uma celebração virtual através das redes sociais, partilhando histórias, poemas e outros trabalhos alusivos aos pirilampos.