Pequeno arbusto com rizoma de onde saem vários caules mais ou menos rígidos.
A gilbardeira tem folhas reduzidas a pequenas escamas lanceoladas de poucos milímetros e de cuja axila saem ramos espalmados em forma de folha chamados cladódios, que são vistos como sendo verdadeiras folhas.
Os seus frutos, não comestíveis, são bagas de cor vermelha-intensa quando maduras.
Cresce em todo o tipo de solos desde o nível do mar até aos 1400 metros em bosques de sobreiro, azinheira e carvalho-alvarinho, preferindo os locais mais sombrios com solos frescos e profundos.
Os caules secos da gilbardeira são utilizados para fazer vassouras e como arranjos decorativos no Natal. Esta utilização natalícia é uma das causas do seu declínio na natureza.
Antigamente era utilizada, pelos seus espinhos, para afastar os ratos da carne conservada nas despensas. Desta utilização derivam muitos dos seus nomes populares, Mausedorn, em alemão, Pungitopo em italiano, Butcher's broom em inglês e Épine de rat em Francês, por exemplo.
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